Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. psicanál ; 51(4): 143-158, out.-dez. 2017. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1280157

RESUMO

Os autores fazem uma revisão sobre o lugar do pai na constituição da subjetividade, compreendendo que as contribuições psicanalíticas sobre o tema são marcadas pelo contexto histórico e sociocultural vigente. Após um breve apanhado das ideias de Freud, em que a importância do pai se ancorava no complexo de Édipo, este estudo dedica-se especialmente aos aportes de Winnicott sobre a paternidade, menos conhecidos do que suas concepções acerca da relação mãe-bebê. Para ele, além do pai edípico, com sua função de corte na díade mãe-bebê, ganha relevo a presença do pai pré-edípico, que exerce papel de suporte para a dupla. A função paterna também foi estudada no contexto do conceito winnicottiano de uso do objeto, sendo o tema ilustrado com exemplos de sua clínica psicanalítica. Por fim, discutem-se a validade dessas teses psicanalíticas e a importância de sua renovação, levando em conta as profundas modificações na configuração familiar contemporânea.


The authors review the role of the father in the constitution of subjectivity. According to their understanding, psychoanalytic contributions to this subject have been characterized by the historical and sociocultural context. Freud stated that the father's importance was established in the Oedipus Complex. After a brief overview of Freud's ideas, this paper particularly focuses on Winnicott's considerations about paternity. These studies are lesser-known than his thinking about the relationship between mother and baby. Besides the Oedipal father whose function is to divide the mother-baby dyad, Winnicott emphasizes the presence of the pre-Oedipal father who plays a role that supports this pair. In this paper, the authors also analyze the paternal function in the context of Winnicott's concept of "the use of an object". Examples from his clinical practice are used to illustrate. Finally, the authors discuss the validity of these psychoanalytic theses and the importance of their renewal, given that the configuration of contemporary families has deeply changed.


Los autores presentan una revisión sobre el rol del padre en la constitución de la subjetividad, comprendiendo que las contribuciones psicoanalíticas sobre el tema están marcadas por el contexto histórico y sociocultural vigente. Tras un breve conjunto de ideas de Freud, en las que la importancia del padre estaba anclada en el Complejo de Edipo, este estudio está dedicado especialmente a los aportes de Winnicott sobre la paternidad, menos conocidos que sus concepciones sobre la relación madre-hijo. Para él, más allá de padre edípico, con su función de corte en la diada madre-hijo, adquiere relevancia la presencia del padre pre-edípico, que ejerce papel de soporte para el dúo. La función paterna también fue estudiada en el contexto de su concepto del "Uso del Objeto", ilustrando el tema con ejemplos de su clínica psicoanalítica. Por último, se discute la validez de esas tesis psicoanalíticas y la importancia de su renovación, teniendo en cuenta las profundas modificaciones en las configuraciones familiares contemporáneas.


Les auteurs font une révision de la place du père dans la constitution de la subjectivité, en comprenant que les contributions psychanalytiques sur le sujet sont marquées par le contexte historique et socioculturel en vigueur. Après un bref abrégé des idées de Freud où l'importance du père était ancrée dans le complexe d'OEdipe, cette étude se consacre en spécial aux apports de Winnicott concernant la paternité, moins connus que ses conceptions concernant le rapport mère-bébé. Pour lui, outre le père oedipien, avec sa fonction de séparation de la dyade mère-bébé, la présence du père préoedipien, qui joue son rôle de soutien de la dyade, gagne de l'importance. La fonction paternelle a été aussi étudié dans le contexte du concept winnicottien de "l'usage de l'objet", et le thème a été illustré par des exemples de sa clinique psychanalytique. Enfin, les auteurs discutent la validité de ces thèses psychanalytiques et l'importance de sa rénovation, étant donné les profondes modifications dans les configurations familiales contemporaines.

2.
Rev. psicanal ; 22(2): 479-491, ago. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-786634

RESUMO

A autora desenvolve um trabalho de desconstrução da noção de função paterna enquanto proposta como um elemento essencial para separar o filho de sua mãe e assegurar sua inserção em um universo simbólico. Percorrem-se algum marcos que derivam da noção de patriarcado e as suas ligações com a conceituação de função paterna. Isso tem forte influência em algumas postulações da psicanálise. A necessidade de uma análise genealógica e de historizar esta função é reforçada. Enfatiza-se que há na mãe suficientes reservas simbólicas para exercer essa função, sem recorrer à explicação – de caráter tautológico – de que o Pai dita a Lei e introduz essa função na mãe, para que esta possa exercê-la. Pelo contrário, é uma legalidade que está além de uma figura, mesmo no seu aspecto metafórico, proposta por uma determinada organização sociocultural e discursiva. Esta proposta permite desarticular a frequente validação mãe/natureza versus pai/cultura/logos separador e descentralizar essa dicotomia. Defende-se que o papel do pai é uma operação simbólica que deveria denominar-se, com propriedade, função terceira, independentemente de quem a exerça e além de dicotomias empobrecedoras. Geralmente é exercida pelo pai, mas pode ser exercida pela mãe ou outros, através de suas próprias reservas simbólicas e desejos. Torna-se, portanto, mais complexa a rede que permite o exercício de terceiridade nos processos de subjetivação. Considerar que essa função terceira, simbólica, também pode ser exercida pela mãe enriquece a compreensão da constituição do sujeito em uma trama de laços sociais.


The author develops a deconstruction work of the paternal function notion when proposed as an essential element to separate the child from his mother and ensure his inclusion in a symbolic universe. Some milestones that has a strong influence on some psychoanalytic postulates, derived from the notion of patriarchy and its links to the concept of paternal function are covered. It is enhanced the need for a genealogical and historical analysis of this function. It emphasizes that the mother has enough symbolic reserves to perform this function, without having to resort to the explanation – of tautological character – that the Father dictates the Law and introduces this function in the mother, so that she can exercise it. On the contrary, it is a legality beyond a figure, even in its metaphorical aspect, proposed by a socio-cultural and discursive organization. This proposal allows us to disrupt the frequent homologation mother/nature versus father/culture/logos, which separates, and to decentralize this dichotomy. It postulates that the father’s role is a symbolic operation that should be called third function, regardless of who performs it and beyond impoverishing dichotomies. Usually, the father exercises it, but also the mother, or others, can do it, through their own symbolic reserves and desires. The network that allows the exercise of thirdness in subjective processes becomes, therefore, more complex. The consideration that the mother may also exercise this third function, symbolic, enriches the understanding of the constitution of the subject in a web of social ties.


La autora desarrolla un trabajo de deconstrucción de la noción de función paterna en tanto es propuesta como un elemento esencial para separar al hijo de la madre y asegurar su inserción en un universo simbólico. Se recorren algunos hitos que derivan de la noción de patriarcado y sus eslabonamientos con la conceptualización de función paterna. Esto tiene fuerte influencia en algunas postulaciones psicoanalíticas. Se remarca la necesidad de efectuar un análisis genealógico e historizar esta función. Se enfatiza que hay en la madre suficientes reservas simbólicas para ejercer esa función sin recurrir a la explicación – de carácter tautológico – de que el Padre dicta la Ley e introduce esa función en la madre para que así ésta la pueda ejercer. Por el contrario, se trata de una legalidad que está más allá de una figura, aún en su vertiente metafórica, propuesta por una determinada organización socio-cultural y discursiva. Esta propuesta permite desarticular la frecuente homologación madre/naturaleza versus padre/cultura/ logos separador, y descentrar esa dicotomía. Se postula que la función paterna es una operatoria simbólica que debería denominarse con propiedad función tercera, independientemente de quién la ejerza y más allá de dicotomías empobrecedoras. Habitualmente es ejercida por el padre, pero puede ser ejercida por la madre u otros, a través de sus propias reservas simbólicas y deseos. Se complejiza así la red que permite el ejercicio de la terceridad en los procesos de subjetivación. Considerar que esa función tercera, simbólica, puede también ser ejercida por la madre enriquece la comprensión sobre la constitución del sujeto en un entramado de lazos sociales.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Individuação , Pai/psicologia , Relações Mãe-Filho/psicologia , Relações Pai-Filho
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...